1 Acolhida

2 Oração Inicial

3 Tema do Mês

São José, o Pai que escolheu o melhor ambiente 

para a educação de seu Filho.   

O crescimento de Jesus “em sabedoria, em estatura e em graça” (Lc 2,52), deu-se no âmbito da Sagrada Família, sob o olhar de São José, que tinha a alta função de o “criar”; ou seja, de alimentar, vestir e instruir Jesus na Lei e num ofício, em conformidade com os deveres estabelecidos para o pai. (Papa João Paulo II – Redemptoris Custos 16)

Cuidar de Jesus, e cuidar dos interesses de Jesus, são duas características marcantes da vida e da missão de São José, ambas realizadas ao lado de Maria, sua amada Esposa.

“José foi o primeiro sobre a terra a cuidar dos interesses de Jesus. Ele cuidou dele desde a infância, o protegeu quando jovem e cumpriu a missão de pai nos primeiros trinta anos de sua vida terrestre”. (São José Marello).

O Papa Francisco esclarece que esta era a missão principal de São José: o crescimento de Jesus. “Ele era o pai de Jesus: o pai de Jesus era Deus, mas ele desempenhava o papel de pai de Jesus, era pai de Jesus para fazê-lo crescer”.

E para nos ajudar a refletir o Papa Francisco pergunta: “e como o fez crescer? Em sabedoria, idade e graça. E podemos procurar utilizar precisamente estas três palavras — sabedoria, idade e graça — como uma base para a nossa reflexão”.

Para compreendermos melhor o modo como São José desempenhou a sua missão de proteger e acompanhar Jesus em seu crescimento, vejamos as palavras do Papa Francisco:

Hoje, 19 de março (2014), celebramos a festa solene de São José, Esposo de Maria e Padroeiro da Igreja universal. Por conseguinte, dedicamos esta catequese a ele, que merece todo o nosso reconhecimento e a nossa devoção, pelo modo como ele soube proteger a Virgem Santa e o Filho Jesus. O ser guardião é a característica de são José: é a sua grande missão, ser guardião, como eu recordava precisamente há um ano.

Hoje, gostaria de retomar o tema da proteção, a partir de uma perspectiva particular: a perspectiva da educação. Olhemos para José como o modelo do educador, que protege e acompanha Jesus no seu caminho de crescimento, «em sabedoria, idade e graça», como reza o Evangelho de Lucas (2, 52). Ele era o pai de Jesus: o pai de Jesus era Deus, mas ele desempenhava o papel de pai de Jesus, era pai de Jesus para fazê-lo crescer. E como o fez crescer? Em sabedoria, idade e graça. E podemos procurar utilizar precisamente estas três palavras — sabedoria, idade e graça — como uma base para a nossa reflexão.

Ao falar sobre o crescimento de Jesus em “idade” o Papa Francisco esclarece que a missão de José, juntamente com Maria, era muito maior que prover para a Jesus a proteção física contra a violência e a perseguição contra o povo existentes na época. O desafio de José e Maria era muito maior que isso: apesar do ambiente hostil e da necessidade de fazê-lo no escondimento de um vilarejo pobre e desprovido de recursos acadêmicos, a missão do Santo Casal incluía preparar Jesus para a Sua missão, o que incluía a educação psicológica, isto é, conhecer a cultura de seu povo e as tradições; educa-lo para a leitura, para a reflexão, para o exercício de uma profissão. Ouçamos o Papa Francisco:

“Comecemos pela idade, que constitui a dimensão mais natural, o crescimento físico e psicológico. Juntamente com Maria, José cuidava de Jesus antes de tudo a partir deste ponto de vista, ou seja, «criou-o», preocupando-se a fim de que não lhe faltasse o necessário para um desenvolvimento sadio. Não esqueçamos que a tutela cheia de esmero da vida do Menino comportou também a fuga para o Egito, a dura experiência de viver como refugiados — José foi um refugiado, juntamente com Maria e Jesus — para fugir da ameaça de Herodes. Depois, quando voltaram para a pátria, estabelecendo-se em Nazaré, há outro período da vida escondida de Jesus na sua família, no seio da Sagrada Família. Naqueles anos, José ensinou a Jesus também o seu trabalho, e Jesus aprendeu a profissão de carpinteiro, juntamente com o seu pai José. Foi assim que José educou Jesus, a tal ponto que, quando era adulto, lhe chamavam «o filho do carpinteiro»” (Mt 13, 55).

José “«criou-o», preocupando-se a fim de que não lhe faltasse o necessário para um desenvolvimento sadio”, ensina o Papa. Também este deve ser o empenho de todo educador: primeiramente os pais, os primeiros e principais educadores de seus filhos – educando-os com as palavras e o exemplo, e tomando as decisões que melhor favoreçam o desenvolvimento sadio de seus filhos. Permitir que eles tenham uma infância, adolescência e juventude de convivência com a com a comunidade e a Igreja, além da educação para o trabalho e a cidadania não podem faltar e certamente o exemplo de São José pode contribui muito com os pais ao definir o “como” podem fazer isso.

São José não se empenhou apenas em prover para Jesus e sua Esposa o necessário para uma vida digna, apesar da simplicidade e das dificuldades. Veremos nas próximas Sementes Josefinas também as dimensões da educação de Jesus em «sabedoria» e «graça» e como São José as desempenhou. Mas ao tratar desta dimensão do crescimento físico não podemos deixar de comentar o quanto foram importantes para o crescimento de Jesus, em sabedoria e em graça, as opções que São José fez nesta dimensão física, incluindo o local e ambiente de morada da Sagrada Família. Refletindo melhor sobre isso descobriremos a opção pela simplicidade e a educação para o enfrentamento das dificuldades não foram apenas imposições que a vida tenha colocado para São José: ele sempre soube da importância de um ambiente laborioso e de convivência familiar para a educação e formação integral dos pequenos.

4 Reflexão e Partilha

Partilhar sobre as exortações de São José Marello e do Papa Francisco:

1. “José foi o primeiro sobre a terra a cuidar dos interesses de Jesus. Ele cuidou dele desde a infância, o protegeu quando jovem e cumpriu a missão de pai nos primeiros trinta anos de sua vida terrestre”. (São José Marello).
2. Juntamente com Maria, José cuidava de Jesus antes de tudo a partir deste ponto de vista, ou seja, «criou-o», preocupando-se a fim de que não lhe faltasse o necessário para um desenvolvimento sadio. (Papa Francisco).

5 Compromisso do Mês

 Estamos no Mês das Missões e propomos como compromisso do mês a adesão, ou a renovação, ao compromisso de apoiar os Missionários e Missionárias, religiosos, religiosas e leigos, que se emprenham em cuidar dos interesses de Jesus em suas comunidades ou em terras distantes, sobretudo os que se empenham na nobre missão da proteção e educação.

6 Oração Final