A Igreja deve permanecer fiel à escola de Nazaré para realizar a sua vocação (Semente de Espiritualidade Josefina. Outubro/23)

1 Acolhida

2 Oração Inicial

3 Tema do Mês

A Igreja deve permanecer fiel à escola de Nazaré para realizar a sua vocação

Como no Evangelho da infância do Senhor, a Igreja tem necessidade der ser defendida de permanecer fiel à escola de Nazaré, pobre e laboriosa, mas viva, sempre consciente e forte, para poder realizar a sua vocação messiânica. Necessita de proteção para continuar incólume e poder trabalhar no mundo. Atualmente esta necessidade atingiu proporções enormes. Invoquemos pois o patrocínio de São José sobre a Igreja, que, atualmente, está sujeita a tantas atribulações, ameaças suspeitas e contestações”.[1](São Paulo VI)

Continuamos nosso estudo sobre as vocações e neste mês dedicado às orações pelas missões tenhamos em mente quatro preciosos ensinamentos dos Papas São João Paulo II e São Paulo VI.

13) A Igreja, para permanecer fiel à sua vocação messiânica, deve ser uma Igreja evangelizadora.

O Papa São João Paulo II iniciou a Exortação Apostólica Redemptoris Custos relembrando que desde os primeiros séculos a Igreja reconheceu que São José, assim como protegeu Jesus e Maria, continua sua missão, agora como Protetor da Igreja. Vejamos:

Chamado a proteger o Redentor, «José fez como lhe ordenara o anjo do Senhor e recebeu a sua esposa» (Mt 1, 24). Inspirando-se no Evangelho, os Padres da Igreja, desde os primeiros séculos, puseram em relevo que São José, assim como cuidou com amor de Maria e se dedicou com empenho jubiloso à educação de Jesus Cristo, assim também guarda e protege o seu Corpo místico, a Igreja, da qual a Virgem Santíssima é figura e modelo.[2] (São João Paulo II)

Evangelizar constitui, de fato, a graça e a vocação própria da Igreja, a sua mais profunda identidade. Ela existe para evangelizar. Foi o que nos ensinou o Papa São Paulo VI na Exortação Apostólica Evangelli Nuntiandi em 08/12/1975. Vejamos:

Evangelização, vocação própria da Igreja. A Igreja sabe-o bem, ela tem consciência viva de que a palavra do Salvador, “Eu devo anunciar a Boa Nova do reino de Deus”, se lhe aplica com toda a verdade. Assim, ela acrescenta de bom grado com São Paulo: “Anunciar o Evangelho não é título de glória para mim; é, antes uma necessidade que se me impõe. Ai de mim, se eu não anunciar o evangelho”. Foi com alegria e reconforto que nós ouvimos, no final da grande assembleia de outubro de 1974, estas luminosas palavras: “Nós queremos confirmar, uma vez mais ainda, que a tarefa de evangelizar todos os homens constitui a missão essencial da Igreja”; tarefa e missão, que as amplas e profundas mudanças da sociedade atual tornam ainda mais urgentes. Evangelizar constitui, de fato, a graça e a vocação própria da Igreja, a sua mais profunda identidade. Ela existe para evangelizar, ou seja, para pregar e ensinar, ser o canal do dom da graça, reconciliar os pecadores com Deus e perpetuar o sacrifício de Cristo na santa missa, que é o memorial da sua morte e gloriosa ressurreição. [3] (Papa São Paulo VI)

14) A Igreja, para permanecer fiel à sua vocação messiânica, deve invocar a proteção de São José.

Foi o que nos ensinou o Papa São Paulo VI em seu pronunciamento na Solenidade de São José, em 19 de março de 1970. Vejamos:

A Igreja deve permanecer fiel à escola de Nazaré para realizar a sua vocação messiânica. Hoje devemos invocar a proteção de São José. Devemos esperar e pedir que este humilde e grande Santo continue a missão que exerceu, no quadro histórico da Encarnação, como relata o Evangelho, em relação a Maria e a Jesus; missão de proteção, defesa, amparo e sustento, em benefício da Igreja que é o Corpo Místico de Cristo, Cristo que vive na humanidade e continua, na história, a obra da redenção.

Como no Evangelho da infância do Senhor, a Igreja tem necessidade der ser defendida, de permanecer fiel à escola de Nazaré, pobre e laboriosa, mas viva, sempre consciente e forte, para poder realizar a sua vocação messiânica. Necessita de proteção para continuar incólume e poder trabalhar no mundo. Atualmente esta necessidade atingiu proporções enormes. Invoquemos pois o patrocínio de São José sobre a Igreja, que, atualmente, está sujeita a tantas atribulações, ameaças suspeitas e contestações. [4] (Papa São Paulo VI)

15) A Igreja, para permanecer fiel à sua vocação messiânica, deve assumir, a exemplo de São José, a missão de defender e fazer crescer Jesus Cristo em nós e à volta de nós.

Foi o que nos ensinou o Papa São Paulo VI na mesma ocasião, na Solenidade de São José, em 19 de março de 1970. Vejamos:

Mas a invocação não é suficiente; a imitação também é necessária. O fato de Cristo ter querido a proteção de um simples operário, no humilde ninho da vida familiar, ensina-nos que o mesmo Cristo nos pode proteger a todos, tanto no reino limitado pelas paredes domésticas, como no mundo do trabalho; e persuade-nos de que devemos professar o cristianismo, dado que o podemos fazer, defendendo-o e afirmando-o, na nossa casa e no exercício do nosso trabalho. A missão de São José é também a nossa: defender e fazer crescer Jesus Cristo em nós e à volta de nós.

Somos assim, logicamente, levados a recordar de especial modo as Associações Cristãs dos Trabalhadores Italianos e as Associações análogas dos outros países, recordação que nos é muito grata e importante. Queremos recomendá-las ao seu Santo Protetor, para que as ampare e abençoe, ajudando-as a serem sempre ativas e fiéis, a fim de poderem viver o anúncio da boa-nova de Cristo na família e no mundo do trabalho. [5] (Papa São Paulo VI)

4 Reflexão e Partilha

Partilhar sobre as os ensinamentos dos Papas São João Paulo II e São Paulo VI contidos nesta Semente de Espiritualidade Josefina.

5 Compromisso do Mês

Rezar pelas vocações e em especial pelas missões da Igreja Católica em todo o mundo.

6 Oração Final


[1] Papa São Paulo VI. Solenidade de São José. 19/03/1970

[2] São Joao Paulo II. Exortação Apostólica Redemptoris Custos. Item 1.

[3] Papa São Paulo VI. Exortação Apostólica Evangelli Nuntiandi. Evangelização do Mundo Contemporâneo. 08/12/1975. Item 14.

[4] Papa São Paulo VI. Solenidade de São José. 19/03/1970.

[5] Papa São Paulo VI. Solenidade de São José. 19/03/1970.

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