São José Marello, o nosso santo, fiel devoto de São José. (Semente de Espiritualidade Josefina. Novembro de 2025)

1 Acolhida

2 Oração Inicial

3 Tema do Mês

São José Marello, o nosso santo, fiel devoto de São José olhar de São José

Jovem bom e inteligente, apaixonado pela cultura e pelo empenho civil, o nosso Santo encontrou só em Cristo a síntese de qualquer ideal e a Ele se consagrou no Sacerdócio. “Ocupar-me dos interesses de Jesus” foi o mote da sua vida, e por isso se refletiu totalmente em São José, o esposo de Maria, o “guarda do Redentor”. De São José atraiu-o fortemente o serviço escondido, alimentado por uma profunda espiritualidade. Ele soube transmitir este estilo aos Oblatos de São José, a Congregação por ele fundada. Gostava de lhes repetir: “Sede extraordinários nas coisas ordinárias” e acrescentava: “Sede cartuxos em casa e apóstolos fora de casa”. [1] (São João Paulo II, referindo-se a São José Marello no dia de sua canonização)

No período de 25/11/2025 a 25/11/2026, termos o Ano Marelliano, por ocasião dos 25 Anos da Canonização de São José Marello. Para nos ajudar na preparação para este ano especial, esta edição da Semente de Espiritualidade Josefina apresenta algumas preciosas palavras do Papa São João Paulo II pronunciadas por ocasião da Canonização e da Beatificação de São José Marello.

O Papa São João Paulo II, por ocasião da Canonização de São José Marello, ocorrida em Roma em 25/11/2001, o Papa destacou algumas características de São José que marcaram profundamente a via e o ministério de São José Marello: “De São José atraiu-o fortemente o serviço escondido, alimentado por uma profunda espiritualidade”.Ouçamos o Papa lendo o texto de modo completo para entender bem o seu sentido e o seu contexto:

“Agradou a Deus que residisse n’Ele toda a plenitude” (Cl 1, 19).

Desta plenitude foi tornado participante São José Marello, como sacerdote do clero de Asti e como Bispo da diocese de Acqui. Plenitude de graça, fomentada nele pela forte devoção a Maria santíssima; plenitude do sacerdócio, que Deus lhe conferiu como dom e empenho; plenitude de santidade, que lhe adveio ao conformar-se com Cristo, Bom Pastor.

Dom Marello formou-se no período áureo da santidade do Piemonte, quando, entre numerosas formas de hostilidade contra a Igreja e a fé católica, floresceram exemplos do espírito e da caridade, como Cottolengo, Cafasso, Dom Bosco, Murialdo e Allamano.

Jovem bom e inteligente, apaixonado pela cultura e pelo empenho civil, o nosso Santo encontrou só em Cristo a síntese de qualquer ideal e a Ele se consagrou no Sacerdócio. “Ocupar-me dos interesses de Jesus” foi o mote da sua vida, e por isso se refletiu totalmente em São José, o esposo de Maria, o “guarda do Redentor”. De São José atraiu-o fortemente o serviço escondido, alimentado por uma profunda espiritualidade. Ele soube transmitir este estilo aos Oblatos de São José, a Congregação por ele fundada. Gostava de lhes repetir: “Sede extraordinários nas coisas ordinárias” e acrescentava: “Sede cartuxos em casa e apóstolos fora de casa”.

Da sua forte personalidade, o Senhor quis servir-se para a sua Igreja, chamando-o ao Episcopado da Diocese de Acqui, onde, em poucos anos, gastou pela grei todas as suas energias, deixando uma marca que o tempo não cancelou. [2] (São João Paulo II)

Por ocasião da Beatificação de São José Marello, ocorrida em Asti, Itália, em 26/09/1993, o Papa São José Paulo II manifestou sua grande alegria por poder proclamar Beato aquele a quem ele, Papa, aprender a valorizar por ocasião do processo de beatificação, em especial após conhecer sua biografia e ter lido parte de seus escritos.

Naquele dia o Papa São João Paulo II. Disse ele: “Hoje Monsenhor Marello, um teu ilustre filho, foi elevado às honras dos altares e a sua santidade é apontada como modelo a todo o povo cristão. Enfrenta com renovado impulso o caminho da nova evangelização, superando todo risco de cansaço e de medo. Não faltem em ti, diante do avançar da cultura secularizada, a coragem e a alegria de proclamar a tua fé em Cristo”. Ouçamos o Papa lendo o texto de modo completo para entender bem o seu sentido e o seu contexto:

“Vai trabalhar na minha vinha” (Mt 1,28).

Monsenhor José Marello, Fundador dos Oblatos de São José, que hoje tenho a alegria de proclamar Beato, insere-se nesta história estupenda de vitalidade religiosa e de santidade.

Hoje nós prestamos homenagem a este Pastor que tanto trabalhou na vinha do Senhor. Aqui em Asti ele se formou para o presbiterado e por vinte anos foi membro do clero diocesano, dedicando-se de todos os modos para o bem das almas. Nomeado depois Bispo de Acqui, expressou num breve mas intenso ministério pastoral o melhor das suas qualidades humanas e sacerdotais, com grande proveito para as populações daquela Diocese.

A exortação de Paulo, que ouvimos na segunda Leitura, foi para ele norma constante de vida: nada fez por espírito de rivalidade ou por vanglória; com toda humildade considerou os outros superiores a si mesmo, sem buscar o próprio interesse, mas sempre o dos outros (cf. Fl 2, 3-4). [3] (São João Paulo II)

“Tende em vós os mesmos sentimentos que houve em Cristo Jesus” (Fl 2, 5).

Que sentimentos, caríssimos irmãos e irmãs, senão os de uma existência doada aos outros por amor do Pai, de uma existência filial e fraterna? Eis o rosto de toda vida autenticamente humana e cristã, o rosto dos vossos Santos, que continuais a sentir tão profundamente próximos de vós; o rosto que marcou por longos séculos a vossa cultura, tão rica de valores humanos precisamente porque cristianamente fundada e inspirada.

Atravessamos um momento histórico de grandes mudanças culturais. Tantos aspectos do viver social tornaram-se fragmentários e violentos, interesses particulares tendem a prevalecer sobre o bem comum, arrogância e rivalidade propõem-se às vezes como costume de vida.

No ânimo das pessoas, contudo, cresce a aspiração a um modo de viver mais humano e fraterno. Mas como construir uma existência realmente solidária, se se percorre o caminho do secularismo e da indiferença religiosa, ou mesmo de uma religiosidade não autêntica? A vida, de facto, abre-se ao sentimento fraterno só quando Deus é percebido, conhecido e amado como Pai, o Pai de todos.

Igreja de Asti, nobre e antiga na tua longa tradição tecida de valores cristãos, fixa na memória esta jornada gloriosa!

Hoje Monsenhor Marello, um teu ilustre filho, foi elevado às honras dos altares e a sua santidade é apontada como modelo a todo o povo cristão.

Enfrenta com renovado impulso o caminho da nova evangelização, superando todo risco de cansaço e de medo. Não faltem em ti, diante do avançar da cultura secularizada, a coragem e a alegria de proclamar a tua fé em Cristo.

Jesus Cristo é a razão do teu existir, o fundamento da tua missão, a verdadeira esperança a oferecer às novas gerações que se aproximam da vida. Anuncia o Evangelho com confiança e perseverança. Anuncia-o a todos, mas especialmente aos jovens e às famílias.

4 Reflexão e Partilha

Partilhar sobre as palavras do Papa São João Paulo II contidas nesta edição de Semente de Espiritualidade Josefina.

5 Compromisso do Mês

Informar-se junto às Congregações dos Oblatos de São José, ou das Oblatas de São José, e preparar-se para participar ativamente e aproveitar bem o Ano Marelliano que teremos de 25/11/2025 a 25/11/2026, por ocasião dos 25 Anos da Canonização de São José Marello.

6 Oração Final


[1] São João Paulo II. Homilia. 25/11/2001. Canonização de quatro santos.

[2] São João Paulo II. Homilia. 25/11/2001. Canonização de quatro santos.

[3] São João Paulo II. Homilia. 26/09/1993. Beatificação de São José Marello.

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