1 Acolhida

2 Oração Inicial

3 Tema do Mês

Sagrada Família, modelo da Igreja doméstica

“A Sagrada Família é ícone da Igreja doméstica, chamada a rezar unida. A família é Igreja doméstica e deve ser a primeira escola de oração. Nela as crianças, desde a mais tenra idade, podem aprender a compreender o sentido de Deus, graças ao ensinamento e ao exemplo dos pais: viver numa atmosfera caracterizada pela presença de Deus. Uma educação autenticamente cristã não pode prescindir da experiência da oração. Se não se aprende a rezar em família, depois será difícil conseguir preencher este vazio. Por conseguinte, gostaria de convidar-vos a redescobrir a beleza de rezar juntos como família na escola da Sagrada Família de Nazaré, e assim a tornar-vos um só coração e uma só alma, uma verdadeira família”. (Papa Bento XVI)[1]

Na edição anterior da Semente de Espiritualidade Josefina[2] vimos, a partir do ensinamento do Papa Bento XVI, que “a Família de Nazaré é o primeiro modelo da Igreja no qual, em volta da presença de Jesus e graças à sua mediação, todos vivem a relação filial com Deus Pai, que transforma também as relações interpessoais, humanas”.[3] Relembremos:

Quando Jesus ainda está plenamente inserido na vida da Família de Nazaré, é importante observar a ressonância que pode ter tido nos corações de Maria e de José ouvir dos lábios de Jesus aquela palavra «Pai», e revelar, sublinhar quem é o pai, e ouvi-la dos seus lábios com a consciência do Filho Unigénito, que precisamente por isso quis permanecer três dias no templo, que é a «casa do Pai». A partir de então, a vida na Sagrada Família ficou ainda mais repleta de oração, porque do Coração de Jesus menino — e depois adolescente e jovem —jamais deixará de se difundir e refletir nos corações de Maria e de José este sentido profundo da relação com Deus Pai. Este episódio mostra-nos a verdadeira situação, a atmosfera do estar com o pai. Assim, a Família de Nazaré é o primeiro modelo da Igreja no qual, em volta da presença de Jesus e graças à sua mediação, todos vivem a relação filial com Deus Pai, que transforma também as relações interpessoais, humanas. (Papa Bento XVI)[4]

Naquela mesma ocasião o Papa Bento XVI nos ensina que como parte de sua missão de ser “o primeiro modelo da Igreja”[5], a “Sagrada Família é ícone (modelo) da Igreja doméstica, chamada a rezar unida” [6]. Toda a Igreja, em especial a família é chamada a viver tendo por modelo e apoio a Sagrada Família de Nazaré. Ouçamos o Papa Bento XVI:

“Queridos amigos, sob estes diversos aspectos que, à luz do Evangelho, esbocei brevemente, a Sagrada Família é ícone da Igreja doméstica, chamada a rezar unida. A família é Igreja doméstica e deve ser a primeira escola de oração. Nela as crianças, desde a mais tenra idade, podem aprender a compreender o sentido de Deus, graças ao ensinamento e ao exemplo dos pais: viver numa atmosfera caracterizada pela presença de Deus. Uma educação autenticamente cristã não pode prescindir da experiência da oração. Se não se aprende a rezar em família, depois será difícil conseguir preencher este vazio. Por conseguinte, gostaria de convidar-vos a redescobrir a beleza de rezar juntos como família na escola da Sagrada Família de Nazaré, e assim a tornar-vos um só coração e uma só alma, uma verdadeira família. Obrigado!” (Papa Bento XVI)[7]

Quanta sabedoria a Igreja nos transmite quando nos exorta a compreender que é na família, a Igreja doméstica, que “as crianças, desde a mais tenra idade, podem aprender a compreender o sentido de Deus, graças ao ensinamento e ao exemplo dos pais: viver numa atmosfera caracterizada pela presença de Deus. Uma educação autenticamente cristã não pode prescindir da experiência da oração. Se não se aprende a rezar em família, depois será difícil conseguir preencher este vazio.

A Igreja e a sociedade poderiam ser mais rapidamente e mais eficazmente transformadas para melhor se ouvíssemos com atenção esta preciosa exortação do Papa Bento XV: “Por conseguinte, gostaria de convidar-vos a redescobrir a beleza de rezar juntos como família na escola da Sagrada Família de Nazaré, e assim a tornar-vos um só coração e uma só alma, uma verdadeira família”.

Também o Papa Francisco, na Apostólica Pós-Sinodal Amoris Laetitia[8], nos exortou sobre a importância do amor e da oração em família e nos presenteou, naquela exortação, com uma belíssima oração pelas famílias. Vejamos:

“Jesus, Maria e José, em vocês contemplamos o esplendor do amor verdadeiro, a vocês nos dirigimos com confiança. Sagrada Família de Nazaré, faça que também as nossas famílias sejam lugares de comunhão e cenáculos de oração, autênticas escolas do Evangelho e pequenas Igrejas domésticas. Sagrada Família de Nazaré, que nunca mais nas famílias se vivam experiências de violência, fechamento e divisão; que tudo o que tenha sido ferido ou escandalizado conheça logo o consolo e a cura. Jesus, Maria e José, escutem e atendam a nossa súplica. Amém”.[9] (Papa Francisco)

4 Reflexão e Partilha

Partilhar sobre as os ensinamentos dos Papas Bento XVI e Francisco contidas nesta Semente de Espiritualidade Josefina.

5 Compromisso do Mês

Exercitar-se na prática rezar pelas famílias, consagrando-as à Sagrada Família de Nazaré.

6 Oração Final

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[1] Papa Bento XVI. Audiência Geral. Sala Paulo VI. Quarta-feira, 28 de dezembro de 2011.

[2] Centro Internacional Josefino-Marelliano. Semente de Espiritualidade Josefina de novembro de 2022. Tema: Família de Nazaré modelo de relação filial com Deus Pai.

[3] Papa Bento XVI. Audiência Geral. Sala Paulo VI. Quarta-feira, 28 de dezembro de 2011.

[4] Papa Bento XVI. Audiência Geral. Sala Paulo VI. Quarta-feira, 28 de dezembro de 2011.

[5] “A Família de Nazaré é o primeiro modelo da Igreja”. Papa Bento XVI. Audiência Geral. Sala Paulo VI. Quarta-feira, 28 de dezembro de 2011.

[6] Papa Bento XVI. Audiência Geral. Sala Paulo VI. Quarta-feira, 28 de dezembro de 2011.

[7] Papa Bento XVI. Audiência Geral. Sala Paulo VI. Quarta-feira, 28 de dezembro de 2011.

[8] Papa Francisco. Exortação Apostólica Pós-Sinodal Amoris Laetitia. 19 de março de 2016.

[9] Papa Francisco. Exortação Apostólica Pós-Sinodal Amoris Laetitia. Item 325.